NOTA DE REPÚDIO DA ACETO É DIVULGADA PARA IMPRESSA
A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado do Tocantins - ACETO, repudia publicamente a agressão sofrida pelo fotógrafo do Jornal do Tocantins, Elias Oliveira, (FOTO) que estava trabalhando na partida entre Palmas e Colinas e foi agredido quando estava registrando uma briga entre o atacante Paulo Renato e o zagueiro Fabão, logo após o apito final do árbitro.Os dois atletas chegaram as vias de fato na entrada do vestiário do time visitante e só não foi mais grave porque os companheiros contiveram os brigões, além da Policia Militar. O repórter fotográfico Elias Oliveira, que estava próximo ao fato, começou a registrar, quando foi agredido pelos atletas em questão e pelo goleiro reserva do Colinas.
Atitudes como essa denigrem ainda mais o futebol tocantinense, que precisa Se fortalecer de atletas e dirigentes profissionais.
A Aceto vai aguardar o relatório do árbitro e do quarto árbitro, bem como do delegado da partida, que se encontrava posicionado ao lado do incidente, na certeza de que tenha sido relatado na súmula e os atletas sejam exemplarmente punidos pelo gesto impensado, mesmo que de cabeça quente. Não se justifica brigar entre si como fizeram e muito menos agredir um profissional da imprensa esporiva que estava apenas fazendo o seu trabalho jornalístico.
A Associação dos Cronistas do Estado do Tocantins vai entrar com representação junto a Federação Tocantinense e oferecer denúncia ao Tribunal de Justiça Desportiva do Tocantins.
A Aceto espera também que os dirigentes do Colinas, na pessoa do presidente Antonio Cardoso tome as devidas providências no sentido de punir os jogadores citados e se desculpar pela atitude intolerante, abusiva e inaceitável, sob todos os aspectos, sendo importante ressaltar que a confusão aconteceu mesmo com a vitória do time sobre o Palmas. E se tivesse perdido, como seria então o comportamento e atitudes dos atletas?
Para que fatos como esse não se tornem frequentes, é que manifestamos nosso repúdio e pedimos a devida punição aos responsáveis, na forma da lei esportiva, sem descartar, contudo, outras vias judiciais.
Os nossos estádios no Tocantins não oferecem o mínimo de conforto aos torcedores e aos profissionais da imprensa, que muitas vezes trabalham em condições desumanas, mas que a tudo suportam em nome do profissionalismo. Mas de forma nenhuma aceitaremos passivamente agressões ou tentativas de intimidações dentro do espaço delimitado ao trabalho da imprensa esportiva, seja dentro ou fora das quatro linhas.
Palmas - TO, 18 de março de 2012
GILBERTO CORREIA DA SILVA
PRESIDENTE DA ACETO
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