Blog Edson Fonseca / Após a final do Campeonato Tocantinense de Futebol, onde o Gurupi conquistou um resultado histórico, por 3 a 2 de virada, podemos pontuar vários requisitos que a equipe durante todo campeonato realizou. É sabido por todos que há um sentimento de tristeza e decepção para com os jogadores e comissão técnica do Tocantins, ainda mais levando um gol aos 44 minutos do segundo tempo, gol este que tirou o título que almejava a mais de vinte anos. Sem falar do pênalti duvidoso, que para maioria não existiu o pênalti.
Mas convenhamos, o Gurupi não tem culpa, isso acontece todos os dias nas série A, B, C e D no futebol nacional e mundial, ninguém tem poder pra mudar isso, porque no momento do lance, o arbitro tem poucos segundos para tomar a decisão, as vezes acertada, outras vezes totalmente errada. O Gurupi não pode ser responsabilizado por um erro de arbitragem. Também não é correto tirar o brilho do título dos gurupienses, pois os mesmo foram guerreiros diante de um estádio que estava com maioria contra o time, além de jogar por resultado adverso.
Falamos um pouco do erro de arbitragem, mas também não podemos deixar de falar do Tocantins, a melhor equipe do campeonato, bem armada, bem treinada, não foi uma equipe de decisão. Jogando em casa, diante de sua torcida, podendo até empatar o jogo, deixou a desejar. Até que começou bem a partida, largou na frente, mais não teve frieza para segurar ou contornar as investidas do Gurupi.
E bom lembrar que os dois gols do Gurupi foram legítimo, ou seja, o Tocantins foi frágil dentro dos seus domínios, talvez pesou a experiência do time gurupiense acostumado a decidir jogos de pressão.
O Gurupi jogou sem medo, com a confiança de um campeão, não que o Tocantins também não teve confiança, e por isso que o futebol reserva esses detalhes, para alguns alegria e para outros tristeza. Acreditamos que a final foi merecida, o título ficou em boas mãos, se fosse o Tocantins, também não seria diferente, a vitória por 3 a 2, após está perdendo por 2 a 0, só mostrou uma equipe madura, consciente. Essa equipe espelha o seu treinador, Roberto de Oliveira, que sempre acreditou que o time poderia sair vitorioso e saiu.
Também temos que parabenizar o técnico Célio Ivan que durante todo campeonato encantou os torcedores com um futebol diferente, pra frente e atuante. A decisão é outro clima, é outro tipo de jogo, cada jogador tem uma maneira de agir, talvez os diferenciados do time de Célio Ivan, não rederam o suficientes para conquistar o título, diferente do Gurupi que, por meio de seu artilheiro Régis Wenzel foi fundamental, fez um gol e ainda foi protagonista da penalidade máxima.
Parabéns ao Tocantins, e especialmente ao Gurupi que dentro de campo foram corretos, jogaram futebol. As situações adversas dentro da partida, não é responsabilidade do Tocantins, e muito menos do Gurupi, e sim do arbitro. O que não pode e tirar o foco, e desvalorizar uma das maiores façanha do futebol tocantinense, o Gurupi e HEXA CAMPEÃO, jogando futebol com raça, tática e principalmente, confiança. Para alguns jogadores como Hemerson, Régis Wenzel, Paulo Roberto, David Ceará, dentro outros, a conquista comprovou o trabalho que foi bem feito, com dedicação e competência.
Fotos: Wilson Aeroporto.
2 comentários:
Já vi varias vezes o lance do pênalti para o Gurupi e não vejo uma situação para marcação para o mesmo. Bom para o Gurupi!
28 de junho de 2016 às 07:54Verdade também vi o lance e achei que não houve, o arbitro errou, mais isso não pode tirar o brilho da boa partida apresentada pelo Gurupi, é uma pena que de um lado fica alegre pela marcação, do outro fica triste, pois é um trabalho de meses tirado faltado 2 a 3 minutos para fim da partida. Por isso que o futebol tem disso, as vezes decisões equivocadas deixam alguns tristes e outros alegres.
28 de junho de 2016 às 12:25Postar um comentário