ARAGUAÍNA APOSTA EM EX JOGADOR DO SÃO PAULO
Sidney já está na cidade para ajudar no processo de
restruturação do clube. Diretoria ainda não confirmou a função dele no clube…
Mais um vez um filme se repete no Araguaína. Salários atrasados, campanha ruim, rebaixamento e novos rostos para um trabalho de restruturação. A bola da vez é o ex-jogador do São Paulo Sidney José Tobias que começou sua carreira no Tricolor do Morumbi em 1984. O ex-jogador já está em Araguaína e deve iniciar o processo de reformulação do elenco e da base do clube junto com o treinador Paulo Sérgio Soares. A vontade de Sidney é ser treinador, mas as conversas nos bastidores do Tourão ainda não confirmam essa possibilidade.
Na noite desta sexta (24) uma reunião vai definir o futuro do clube no segundo semestre. A diretoria deve anunciar como será a parceria com a empresa paulista ligada ao ex-atleta e a função dele no clube. O técnico Paulo Sérgio Soares deve continuar a frente da equipe e ajudar no processo de montagem do elenco que vai disputar o campeonato estadual Sub-19. A empresa parceira do Araguaína pretende disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior para fortalecer o mercado dos jogadores de base.
Quem é?
Sob o comando do técnico Cilinho, e tendo companheiros como Careca, Muller e Silas, o ponta-esquerda brilhou ajudando o Tricolor a ser campeão paulista de 1985. Na final daquele estadual, contra a Portuguesa, Sidney marcou um dos gols da vitória são-paulina. Ele driblou o ponta-direita Toquinho e bateu no canto esquerdo da meta do goleiro Serginho.
No ano seguinte, Sidney continuou se destacando e foi um dos principais jogadores do São Paulo na conquista do Brasileirão. Na final, o Tricolor (que tinha Pepe como técnico) derrotou o Guarani nos pênaltis, após empate por 3 a 3 no tempo normal. Sidney foi substituído por Romulo (ex-Atlético MG) durante o tempo normal.
Com a chegada de Edivaldo (também ex-Atlético MG e que fez parte da seleção brasileira na Copa de 86), Sidney perdeu espaço no São Paulo, clube em que jogou 196 partidas (97 vitórias, 61 empates e 38 derrotas) e marcou 17 gols, números que estão no “Almanaque do São Paulo”, de Alexandre da Costa. O ponta acabou perdendo a posição de titular, tentou a sorte no exterior, jogou emprestado pelo Flamengo e parou no Santos em 1988.
“Eu sempre sonhei em jogar pelo Flamengo. Um dia, eu encontrei o Márcio Braga (presidente do clube) e falei isso para ele. O Márcio falou que também tinha o interesse em me contratar. Por isso, eu fui jogar na Gávea”, conta Sidney, que pelo rubro-negro fez apenas 10 partidas (8 vitórias e 2 empates), como consta no “Almanaque do Flamengo”, de Roberto Assaf e Clóvis Martins.
Mas a realidade é que depois de dois anos gloriosos no São Paulo, o ponta não conseguiu brilhar em outras equipes e acabou encerrando a carreira antes da hora. “O São Paulo é inesquecível. O time era muito forte e unido. Foi muito bom ter convivido com pessoas como o Pita, o Careca, o Muller, o professor Cilinho e tantos outros”, fala.
Sidney viveu um drama depois de ter deixado o futebol profissional. Ele quase perdeu a vida quando tomou um tiro em um campo de várzea na zona norte de São Paulo. Hoje, ainda bate uma bolinha com veteranos e não nega ter muita saudade dos tempos de jogador do São Paulo.
Sidney hoje não tem as famosas trancinhas. Ele está careca. “Acho que perdi os cabelos de tanta bronca que levei do Cilinho”, brinca Sidney, que pretende ser treinador no futuro. “Já fiz cursos e quero ter uma chance de um dia chegar a um grande time como técnico”, emenda.
Um de seus seis irmãos também foi jogador profissional. O canhoto Toninho foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 1993 pelo São Paulo e atuou em diversas equipes brasileiras, como o Figueirense, CSA e CRB . E também jogou no exterior, no Anderlecht da Bélgica e Salgueiros de Portugal.
Texto de Rogério Micheletti
Fonte: Arena do Touro
Mais um vez um filme se repete no Araguaína. Salários atrasados, campanha ruim, rebaixamento e novos rostos para um trabalho de restruturação. A bola da vez é o ex-jogador do São Paulo Sidney José Tobias que começou sua carreira no Tricolor do Morumbi em 1984. O ex-jogador já está em Araguaína e deve iniciar o processo de reformulação do elenco e da base do clube junto com o treinador Paulo Sérgio Soares. A vontade de Sidney é ser treinador, mas as conversas nos bastidores do Tourão ainda não confirmam essa possibilidade.
Na noite desta sexta (24) uma reunião vai definir o futuro do clube no segundo semestre. A diretoria deve anunciar como será a parceria com a empresa paulista ligada ao ex-atleta e a função dele no clube. O técnico Paulo Sérgio Soares deve continuar a frente da equipe e ajudar no processo de montagem do elenco que vai disputar o campeonato estadual Sub-19. A empresa parceira do Araguaína pretende disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior para fortalecer o mercado dos jogadores de base.
Quem é?
Sob o comando do técnico Cilinho, e tendo companheiros como Careca, Muller e Silas, o ponta-esquerda brilhou ajudando o Tricolor a ser campeão paulista de 1985. Na final daquele estadual, contra a Portuguesa, Sidney marcou um dos gols da vitória são-paulina. Ele driblou o ponta-direita Toquinho e bateu no canto esquerdo da meta do goleiro Serginho.
No ano seguinte, Sidney continuou se destacando e foi um dos principais jogadores do São Paulo na conquista do Brasileirão. Na final, o Tricolor (que tinha Pepe como técnico) derrotou o Guarani nos pênaltis, após empate por 3 a 3 no tempo normal. Sidney foi substituído por Romulo (ex-Atlético MG) durante o tempo normal.
Com a chegada de Edivaldo (também ex-Atlético MG e que fez parte da seleção brasileira na Copa de 86), Sidney perdeu espaço no São Paulo, clube em que jogou 196 partidas (97 vitórias, 61 empates e 38 derrotas) e marcou 17 gols, números que estão no “Almanaque do São Paulo”, de Alexandre da Costa. O ponta acabou perdendo a posição de titular, tentou a sorte no exterior, jogou emprestado pelo Flamengo e parou no Santos em 1988.
“Eu sempre sonhei em jogar pelo Flamengo. Um dia, eu encontrei o Márcio Braga (presidente do clube) e falei isso para ele. O Márcio falou que também tinha o interesse em me contratar. Por isso, eu fui jogar na Gávea”, conta Sidney, que pelo rubro-negro fez apenas 10 partidas (8 vitórias e 2 empates), como consta no “Almanaque do Flamengo”, de Roberto Assaf e Clóvis Martins.
Mas a realidade é que depois de dois anos gloriosos no São Paulo, o ponta não conseguiu brilhar em outras equipes e acabou encerrando a carreira antes da hora. “O São Paulo é inesquecível. O time era muito forte e unido. Foi muito bom ter convivido com pessoas como o Pita, o Careca, o Muller, o professor Cilinho e tantos outros”, fala.
Sidney viveu um drama depois de ter deixado o futebol profissional. Ele quase perdeu a vida quando tomou um tiro em um campo de várzea na zona norte de São Paulo. Hoje, ainda bate uma bolinha com veteranos e não nega ter muita saudade dos tempos de jogador do São Paulo.
Sidney hoje não tem as famosas trancinhas. Ele está careca. “Acho que perdi os cabelos de tanta bronca que levei do Cilinho”, brinca Sidney, que pretende ser treinador no futuro. “Já fiz cursos e quero ter uma chance de um dia chegar a um grande time como técnico”, emenda.
Um de seus seis irmãos também foi jogador profissional. O canhoto Toninho foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 1993 pelo São Paulo e atuou em diversas equipes brasileiras, como o Figueirense, CSA e CRB . E também jogou no exterior, no Anderlecht da Bélgica e Salgueiros de Portugal.
Texto de Rogério Micheletti
Fonte: Arena do Touro
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