POBRE FUTEBOL TOCANTINENSE
A noticia de que o Colinas demitiu o treinador Joaci Moura, recém contratado, depois do time ficar praticamente um mês com um interino, mostra a falta de profissionalismo, de planejamento e de postura ética de diretores despreparados, mal intencionados e acima de tudo amadores, em todos os sentidos, realçando a face "podre" do futebol, em todos os níveis. Quem imagina que essas coisas só acontecem em times grandes do futebol brasileiro, se engana redondamente. Em nosso estado, em um campeonato tecnicamente pobre, onde quem tem um pouco de visão (investimento) e planejamento, como os times do Gurupi e Tocantinópolis, que decidiram o titulo do primeiro turno, as mazelas existem em todos os lugares. E o Colinas mostrou mais uma vez o que a falta de comando, a falta de empreendedorismo e o pouco envolvimento dos seus dirigentes podem ser danosos ao futebol e à coletividade que tem no esporte um pouco, senão o único divertimento nos finais de semana. A demissão de Joaci Moura beira as raias do ridículo, do cúmulo do absurdo e do quanto nosso futebol precisa avançar em todos os níveis. E ainda esses dirigentes têm coragem de ficarem magoados, chateados, quando são cobrados, criticados e até denunciados, em alguns casos. O caso mostra também que alguns profissioinais não possuem cárater algum e gostam de ficar posando de bons rapazes, de cordeiros, mas são verdadeiros lobos. O fato é que na chegada do novo treinador, alguns membros da comissão anterior deveriam ter sidos demitidos. Mas o presidente e a diretoria não tiveram forças para mandar o interino embora, que antes mesmo da chegada do treinador começou a armar esquemas para que o mesmo sequer assumisse - o que aconteceu na segunda-feira. Explico. Depois de contratado na segunda-feira, o presidente sem poder, Antônio Cardoso chegou a demitir o treinador antes mesmo dele assumir, pressionado pelas "forças ocultas", que regem e movem o futebol colinense. Mas durante uma conversa com o treinador contratado e demitido, o presidente ficou convencido de que o Joaci Moura poderia fazer um bom trabalho e readmitiu o treinador demitido que fora admitido horas antes. Mas essa decisão, culminando com algumas ações que o profissional contratado começou a desenvolver, como uma simples relação de atividades semanais - que nunca teve no time e outras atividades visando recuperar a auto estima do elenco e reforçar a parte física do time - incomodou e as forças ocultas que não são tão ocultas assim, porque tem nome e sobrenome começaram a minar o trabalho implantado, convencendo diretores, presidentes, colaboradores, puxa sacos e outros
de que o profissional estava acima da condição do time e que portanto teria que sair Pasme leitor, um dirigente, gerente, supervisor ou dono de percentual do time, chegou a dizer que o treinador recém contratado, demitido, admitido e demitido novamente em apenas dois dias e meio, era e tinha muita qualidade para ficar à frente do time colinense. Quase não acreditei quando ouvi isso, mas ao saber o nome dos envolvidos, não tive dúvidas, porque conheço os personagens envolvidos.
De tudo isso fica a frustração do treinador contratado e demitido, do treinador de goleiros que viajou de Goiânia a Colinas e que estava também mostrando um serviço de qualidade. Mais do que isso, mostrou o quanto estamos atrasados em gestão esportiva. Coisas assim aconteciam nos anos 80 e 90, e não deveriam estar acontecendo em pleno século XXXI, mas quando vemos atuações dos nossos times em competições além fronteiras é que entendemos o quanto precisaremos avançar, em todos os níveis esportivos no futebol tocantinense. E atos assim colocam em xeque nossa capacidade de organizar, de gerir, de promover, de realmente sermos tratados e chamados de times profissionais do Tocantins. E ainda reclamam quando nos chamam de amadores.
de que o profissional estava acima da condição do time e que portanto teria que sair Pasme leitor, um dirigente, gerente, supervisor ou dono de percentual do time, chegou a dizer que o treinador recém contratado, demitido, admitido e demitido novamente em apenas dois dias e meio, era e tinha muita qualidade para ficar à frente do time colinense. Quase não acreditei quando ouvi isso, mas ao saber o nome dos envolvidos, não tive dúvidas, porque conheço os personagens envolvidos.
De tudo isso fica a frustração do treinador contratado e demitido, do treinador de goleiros que viajou de Goiânia a Colinas e que estava também mostrando um serviço de qualidade. Mais do que isso, mostrou o quanto estamos atrasados em gestão esportiva. Coisas assim aconteciam nos anos 80 e 90, e não deveriam estar acontecendo em pleno século XXXI, mas quando vemos atuações dos nossos times em competições além fronteiras é que entendemos o quanto precisaremos avançar, em todos os níveis esportivos no futebol tocantinense. E atos assim colocam em xeque nossa capacidade de organizar, de gerir, de promover, de realmente sermos tratados e chamados de times profissionais do Tocantins. E ainda reclamam quando nos chamam de amadores.
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