VALE VAGA NA SUL-AMERICANA: VEJA O GUIA DA PRIMEIRA COPA VERDE
Dar visibilidade com um calendário mais preenchido aos times que não disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro, e participam de estaduais de pouca expressão. Com essas propostas, foi criada a Copa Verde, competição organizada pela CBF que começa a ser disputada nesta terça-feira e vai até o dia 09 de abril, com a participação de 16 clubes das regiões Norte, Centro-Oeste e do estado do Espírito Santo.
Além de servir como uma espécie de vitrine para esses times, a Copa Verde nasceu a partir da ideia de se fazer um torneio regional, semelhante à Copa do Nordeste, para clubes da região Norte. Por isso o nome faz alusão à Floresta Amazônica. Posteriormente decidiu-se ampliar o campeonato para clubes do Centro-Oeste e do Espírito Santo (que disputava a extinta Copa Centro-Oeste).
Além de servir como uma espécie de vitrine para esses times, a Copa Verde nasceu a partir da ideia de se fazer um torneio regional, semelhante à Copa do Nordeste, para clubes da região Norte. Por isso o nome faz alusão à Floresta Amazônica. Posteriormente decidiu-se ampliar o campeonato para clubes do Centro-Oeste e do Espírito Santo (que disputava a extinta Copa Centro-Oeste).
Para a maioria das equipes, a Copa Verde pode ser uma oportunidade de disputar pela primeira vez uma competição internacional. O futuro campeão garante uma vaga na Copa Sul-Americana do ano seguinte. Entre os participantes, o estado do Pará aparece com o maior número (três), seguido por Mato Grosso, Amazonas e Distrito Federal (dois cada). Os demais estados - Acre, Tocantins, Amapá, Rondônia, Roraima, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo - possuem um representante cada.
De acordo com o regulamento oficial, a Copa Verde 2014 será disputada em quatro fases (oitavas, quartas, semis e finais), no sistema de mata-mata. O time que fizer mais pontos, ao final das duas partidas, avança para a próxima fase. Se as equipes estiverem empatadas na soma dos resultados, a vaga será decidida nas cobranças de pênaltis. Os gols marcados fora de casa valem como critério de desempate.
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ESTÁDIOS
Entre os mais de 15 estádios que podem receber os jogos da Copa Verde 2014, três se destacam. Construídos para a Copa do Mundo 2014, a Arena da Amazônia, em Manaus, a Arena Pantanal, em Cuiabá, e o Mané Garrincha, em Brasília, custaram mais de R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos. Em etapa final de acabamento, os dois primeiro poderão ser utilizados nas próximas fases, assim como o Mané Garrincha, que está pronto desde maio de 2013.
Arena Pantanal, Arena da Amazônia e Mané Garrinha (Foto: Montagem/Globoesporte.com)
Enquanto isso, as equipes do Amazonas e do Mato Grosso vão mandar as suas partidas no Presidente Eurico Gaspar Dutra, o 'Dutrinha', em Cuiabá, e no Gilbertão, localizado em Manacapuru, respectivamente. No caso das equipes brasilienses, por recomendação da Fifa, o Mané Garrincha não deve receber muitos jogos antes da Copa do Mundo, para preservar o gramado.
O Espírito Santo não será uma das sedes da Copa, mas irá receber as seleções da Austrália e do Camarões, antes e durante o Mundial. Os australianos vão treinar na Arena Unimed Sicoob, antigo Engenheiro Araripe, casa da Desportiva Ferroviária. Por isso, o estádio ganhou um gramado 'padrão Fifa', que será inaugurado na estreia do time contra o Cuiabá, nesta quarta-feira.
Extremos
Além das arenas da Copa, a primeira edição da Copa Verde terá jogos em grandes estádios das regiões Norte e Centro-Oeste. O Mangueirão, em Belém, com capacidade superior a 40 mil pessoas, que vai receber os jogos do Remo e Paysandu, e o Morenão, em Campo Grande, casa do Cene, que pode abrigar quase 30 mil torcedores.
No outro extremo da competição há as equipes que possuem estádios com estruturas modestas e que não passam dos 5.000 lugares. São os casos do Vilhena, de Rondônia, que joga no Portal da Amazônia para no máximo 3.000 pagantes; do Interporto, que manda as suas partidas no General Sampaio, que cabem 2.000 pessoas; e do Náutico-RR, que somente após a liberação da CBF, vai atuar no Estádio Ribeirão, em Boa Vista, para até 1.207 pagantes.
No outro extremo da competição há as equipes que possuem estádios com estruturas modestas e que não passam dos 5.000 lugares. São os casos do Vilhena, de Rondônia, que joga no Portal da Amazônia para no máximo 3.000 pagantes; do Interporto, que manda as suas partidas no General Sampaio, que cabem 2.000 pessoas; e do Náutico-RR, que somente após a liberação da CBF, vai atuar no Estádio Ribeirão, em Boa Vista, para até 1.207 pagantes.
Globo.com
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