quarta-feira, 11 de setembro de 2013

NOTA DE ESCLARECIMENTO: LEANDRO SANTIAGO.

Foram três meses acompanhando o Gurupi na Série D.
Procuramos fazer uma cobertura presente, mostrando cada passo do Camaleão.
Jornalista deve ser imparcial. Foi assim que agimos. Mas é claro, com o desejo de 
ver um clube tocantinense em um torneio de relevância como a Série.
Santa Cruz x Gurupi no Arruda para 30 mil pessoas? Seria fantástico.
Receber o Fortaleza no Rezendão? Um marco para nosso futebol.
Sem contar o fato de termos dois clubes do estado no cenário nacional. Geração de centenas de empregos diretos e indiretos, inclusive para nós, jornalistas.
Já estava planejando nossa cobertura em Salgueiro e em Gurupi para os dois confrontos decisivos.
Infelizmente, não deu para o Camaleão.
O Plácido de Castro foi quem passou para as quartas-de-final, de forma legítima.
Méritos dos jogadores acrianos.
Mas infelizmente, em pleno século XXI, tem gente que ainda insiste em botar a culpa na imprensa pelos tropeços de um clube.
Após o fim do jogo, fui hostilizado por um indivíduo em cima de um trio elétrico. Meu crime? Tentar entrevistar os jogadores do Plácido de Castro. 
E a chuva de impropérios não parou.
Fui acusado de tentar prejudicar o Gurupi, fazendo uma cobertura depreciando a cidade e o clube.
Todas as matérias que fizemos sobre o Camaleão na Série D estão no Globoesporte.com. Desafio alguém a encontrar um material ofensivo ao clube e ao município.
Em quase todos os jogos da Série D, estivemos "in loco" em Gurupi, tamanha a importância para nós.
Exaltamos as vitórias e os feitos de Lourival, Lúcio e cia.
Mas para um indivíduo com um microfone na mão, eu fiz tudo ao contrário.
E deveria ser punido.
Fui pedir explicações e ele incitou parte dos "torcedores".
"Torcedores" entre aspas, sim.
Porque é assim que tem que ser tratado quem arremessa pedras e objetos em um campo de futebol. 

Uma delas acabou atingindo o colega Rafael Silva, da Rádio Nova FM.
Colegas meus de TV receberam mensagens via redes sociais de um outro indivíduo, dizendo que o povo gurupiense exige explicações.
Desculpe, mas seres como esses não representam o gurupiense.
Gurupi não ganhou o título de “Capital da Amizade” por causa de gente que procura de forma obsessiva praticar o mal e provocar prejuízos para o próximo.
Gurupi é representada pela bela torcida que incentivou o Camaleão até o fim e ao término do jogo, aplaudiu seus jogadores.

Não sou dono da razão. Não sou perfeito.
Achar que meu trabalho é ruim é direito seu.

Estou de portas e email abertos para todo tipo de crítica.

Mas fazer a crítica de modo a incitar o ódio de dezenas de pessoas contra sua pessoa é irresponsabilidade. É irracional! É criminoso!

Não deixei esposa, filho e enteada em casa para isso.

Fui até Gurupi para fazer um bom trabalho jornalístico e ver a festa de uma torcida.

Em meio a esse pastelão feito por algumas figuras, sinto um cutucão nas costas.
O técnico Glauber Souza veio me parabenizar pelo trabalho. Esqueceu por alguns momentos a dor da eliminação para dar um pouquinho de ânimo.

Gestos como esse nos motivam a seguir em frente.

Esta não foi minha última viagem para Gurupi.

Quero voltar várias e várias vezes.

E ver os VERDADEIROS gurupienses.
Dá-lhe Camaleão!

1 comentários:

Iron Júnior disse...

FRACO E AMADOR SE TROCAR COM TORÇEDOR. VÁ ESTUDAR SEU BABACA!

13 de setembro de 2013 às 20:42

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