segunda-feira, 1 de julho de 2013

BAILE, GOLAÇO, INTELIGÊNCIA..... PRAZER ESPANHA ESTE E NEYMA.....

Uma comemoração de gol pode falar mais do que um chute, um passe ou um carrinho. Neymar não dançou. Não foi “tois”, não quis “tchu” nem quis “tchá”. Neymar correu para os braços do povo. Neymar não sorriu. Neymar fez cara feia e falou palavrão. Neymar botou para fora a sensação de milhões, que sempre se orgulharam de serem os reis do futebol, mas tiveram de engolir os reis da tourada assumindo esse rótulo nos últimos anos.
Sem gracinhas, Neymar disse na vitória por 3 a 0 sobre a Espanha que esse é o Brasil, disse que aqui é o Brasil, e de quebra ainda se apresentou aos futuros companheiros do Barcelona e rivais do Real Madrid. Neymar bailou, sim, mas com a bola rolando. Pobre Arbeloa! Poderia ter acabado no Maracanã seu tormento, mas o clássico entre os principais clubes da Espanha vai colocar o jovem mais vezes em seu caminho.
O brasileiro entrou em campo como jogador que mais havia feito e sofrido faltas na Copa das Confederações. Cumprimentou seus novos parceiros Iniesta, Xavi e companhia. Mas, ao contrário do que havia acontecido em 2011, quando foi goleado pelo Barcelona no Mundial de Clubes e demonstrou encantamento por eles, agora foi só respeito. Em número de faltas, ele apanhou mais do que bateu - sofreu quatro e cometeu três. Com a bola rolando, bateu, bateu, bateu...
Suas vítimas preferidas no primeiro tempo foram os merengues. O duelo com Arbeloa fez o espanhol ser líder em menções no Twitter de seu país. No contra-ataque, o único recurso do lateral para impedir que Neymar avançasse livre contra Casillas foi derrubá-lo no meio-campo e levar cartão amarelo. O baile foi tamanho que ele nem voltou para o segundo tempo.
Pedro, atacante, também jogou por seu lado do gramado. Numa “quase-dividida” entre eles, cordialidade pura. Neymar tirou o pé e evitou um choque desnecessário. Pedro joga no Barça. Política da boa vizinhança no Maracanã.
Mas havia outro importante jogador do Real em campo. Casillas, capitão do título mundial, um dos ícones desta geração, nem viu por onde passou o foguete que saiu do pé esquerdo do craque. Craque mesmo. Não é qualquer um que dá passinhos para trás com tanta velocidade para sair do impedimento e receber de Oscar.
Fonte: Globo.com.

0 comentários:

Postar um comentário