quarta-feira, 21 de junho de 2017

EX ATACANTE DO BOTAFOGO, JOBSON PODE FICAR PRESO POR MAIS DOIS MESES, DIZ TJ-TO

O atacante Jobson continua preso em Colméia, interior do Tocantins. Conforme o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO), o prazo da prisão preventiva é de 60 dias. O atleta responde um processo por suspeita de estupro de vulnerável. O jogador está preso há 15 dias. A prisão aconteceu após ele descumprir medidas estabelecidas pela Justiça, quando obteve liberdade provisória em 2016.
A informação do TJ é que não consta no processo do jogador nenhum pedido de habeas corpus, feito pela defesa. A prisão dele deve ser reavaliada no fim do prazo. Nesta terça-feira (20) o GloboEsporte.com tentou contato com o advogado de Jobson, que até a publicação dessa reportagem não havia retornado as ligações.
Jobson responde a um processo judicial pelo crime de estupro de vulnerável. Em junho do ano passado o atleta foi preso, mas ganhou liberdade provisória em setembro do mesmo ano, após o pagamento de uma fiança no valor de R$ 22 mil. Também concordou em cumprir algumas medidas, como não manter contato com as vítimas e não frequentar bares e boates.
O jogador é suspeito de estuprar quatro adolescentes. O processo foi instaurado no Pará em 2016, mas enviado para o Tocantins. A Justiça paraense alegou que não poderia julgar o caso já que a chácara onde ocorreram os crimes mais graves (estupro de vulnerável) está localizada em Couto de Magalhães, município tocantinense.
A decisão judicial que concedeu a liberdade provisória estabelecia que o ex-jogador teria que cumprir algumas medidas cautelares, como o pagamento de uma fiança de 25 salários mínimos, não beber e usar quaisquer drogas, nem frequentar bares ou boates; não se ausentar da comarca onde mora sem autorização do juiz e comunicação do local onde possa ser encontrado; estar em casa entre as 19h e às 6h e nos domingos e feriados integralmente.
Descumprimento
A prisão aconteceu porque Jobson descumpriu duas dessas medidas: não sair da comarca onde mora sem autorização e permanecer em casa entre as 19h e às 6h. Há a suspeita também que ele tenha descumprido à medida que proibia uso de bebidas ou quaisquer drogas. Essa última só será verificada após a conclusão do inquérito policial que investiga o acidente registrado no dia 2 de junho.
A prisão do jogador foi logo após ele se envolver em um acidente fora do limite estabelecido pela Justiça. O acidente foi em 2 de junho na T-080, entre Marianópolis e Divinópolis. No acidente morreu uma pessoa, Jobson e outros três ocupantes do carro foram levados para um hospital da região. O jogador evadiu do local sem ser avaliado por um médico, conforme informou na época a Secreataria Estadual de Saúde.
Carreira conturbada
Jobson está suspenso pela Fifa de realizar qualquer atividade relacionada ao futebol até 31 de março de 2018. Ele foi acusado pelo clube Al Ittihad, da Arábia Saudita, de se recusar a fazer exame antidoping. Posteriormente, a Fifa deu validade mundial à pena que, de início, foi imposta pela Federação Saudita de Futebol.
A suspensão aconteceu em abril de 2015. Em março, o atleta teve o seu recurso rejeitado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). Também em março, o atacante foi proibido de atuar em competições amadoras da sua cidade natal.
Fonte: Globo Espote/TO.

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