EX ATACANTE DO BOTAFOGO, JOBSON PODE FICAR PRESO POR MAIS DOIS MESES, DIZ TJ-TO
O atacante Jobson continua
preso em Colméia, interior do Tocantins. Conforme o Tribunal de Justiça do
Tocantins (TJ-TO), o prazo da prisão preventiva é de 60 dias. O atleta responde
um processo por suspeita de estupro de vulnerável. O jogador está preso há 15
dias. A prisão aconteceu após ele
descumprir medidas estabelecidas pela Justiça, quando obteve liberdade
provisória em 2016.
A informação do TJ é que não
consta no processo do jogador nenhum pedido de habeas corpus, feito pela
defesa. A prisão dele deve ser reavaliada no fim do prazo. Nesta terça-feira
(20) o GloboEsporte.com tentou contato com o advogado de Jobson, que até a publicação
dessa reportagem não havia retornado as ligações.
Jobson responde a um processo judicial pelo crime de
estupro de vulnerável. Em junho
do ano passado o atleta foi preso, mas ganhou liberdade provisória em setembro
do mesmo ano, após o pagamento de uma fiança no valor de R$ 22 mil. Também
concordou em cumprir algumas medidas, como não manter contato com as vítimas e
não frequentar bares e boates.
O jogador é suspeito de
estuprar quatro adolescentes. O processo foi instaurado no Pará em 2016, mas
enviado para o Tocantins. A Justiça paraense alegou que não poderia julgar o
caso já que a chácara onde ocorreram os crimes mais graves (estupro de
vulnerável) está localizada em Couto de Magalhães, município tocantinense.
A decisão judicial que concedeu a
liberdade provisória estabelecia que o ex-jogador teria que cumprir
algumas medidas cautelares, como o pagamento de uma fiança de 25 salários
mínimos, não beber e usar quaisquer drogas, nem frequentar bares ou boates; não
se ausentar da comarca onde mora sem autorização do juiz e comunicação do local
onde possa ser encontrado; estar em casa entre as 19h e às 6h e nos domingos e
feriados integralmente.
Descumprimento
A prisão aconteceu porque
Jobson descumpriu duas dessas medidas: não sair da comarca onde mora sem
autorização e permanecer em casa entre as 19h e às 6h. Há a suspeita também que
ele tenha descumprido à medida que proibia uso de bebidas ou quaisquer drogas.
Essa última só será verificada após a conclusão do inquérito policial que investiga
o acidente registrado no dia 2 de junho.
A prisão do jogador foi logo
após ele se envolver em um acidente fora do limite estabelecido pela Justiça. O
acidente foi em 2 de junho na T-080, entre Marianópolis e Divinópolis. No
acidente morreu uma pessoa, Jobson e outros três ocupantes do carro foram
levados para um hospital da região. O jogador evadiu do local sem ser avaliado
por um médico, conforme informou na época a Secreataria Estadual de Saúde.
Carreira conturbada
Jobson está suspenso pela
Fifa de realizar qualquer atividade relacionada ao futebol até 31 de março de
2018. Ele foi acusado pelo clube Al Ittihad, da Arábia Saudita, de se recusar a
fazer exame antidoping. Posteriormente, a Fifa deu validade mundial à pena que,
de início, foi imposta pela Federação Saudita de Futebol.
A suspensão aconteceu em
abril de 2015. Em março, o atleta teve o seu recurso rejeitado pela Corte
Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). Também em março, o atacante foi
proibido de atuar em competições amadoras da sua cidade natal.
Fonte: Globo Espote/TO.
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